Quando a dor começa nos ombros
O sintoma mais comum surge nos ombros: dor intensa, dos dois lados, que atrapalha movimentos simples como alcançar uma prateleira ou vestir uma jaqueta.
À noite pode piorar e interromper o sono. Com o tempo, a sensação de peso pode se espalhar para pescoço e braços.
Quadris e coxas também sofrem
Não é só na parte superior do corpo: muitas pessoas sentem dor nos quadris, coxas, nádegas e até no pescoço. Levantar-se de uma poltrona ou se abaixar para pegar algo vira desafio diário.
A rigidez matinal — um sinal de alerta
Um dos sinais clássicos é acordar com o corpo “travado”. Essa rigidez pode durar mais de uma hora. Movimentos leves aliviam um pouco, mas sem tratamento a limitação tende a aumentar.
Mobilidade reduzida
Por medo da dor, a pessoa evita movimentos, o que enfraquece os músculos e restringe ainda mais a mobilidade.
Pentear o cabelo, subir escadas ou levantar-se de uma cadeira baixa podem se tornar grandes desafios.
Articulações confundem o diagnóstico
Em alguns casos, joelhos, cotovelos e punhos também doem. Diferente da artrite, não há inchaço visível, o que leva à confusão com osteoartrite ou envelhecimento natural.
Outros sintomas importantes
- Fadiga persistente
- Febre baixa
- Perda de apetite ou de peso
- Mal-estar geral
Esse desgaste físico e emocional pode levar à depressão. Há também associação com a arterite de células gigantes, uma condição séria que reforça a importância do diagnóstico precoce.
Curiosidade: estima-se que a polimialgia reumática afete até 1 em cada 200 pessoas acima dos 65 anos, sendo mais comum em mulheres.
Quando procurar ajuda
Se você ou alguém próximo apresentar dor nos ombros ou quadris em ambos os lados, rigidez matinal prolongada e cansaço incomum, procure um médico.
O tratamento com corticoides costuma trazer melhora rápida e significativa.