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Você usa absorvente interno? Então você precisa ler esse artigo!

A americana Laura Wasser, uma modelo de 24 anos, levava uma vida bem normal no estado da Califórnia.

Entre uma sessão de fotos e outra, ela repetiu um ato bem comum entre as mulheres que já iniciaram seu ciclo menstrual: foi à farmácia e comprou seu absorvente interno favorito.

Até aí nada demais certo?

Toda mulher tem um absorvente favorito, seja pela marca ou por formato. Algumas preferem os absorventes externos e outras mulheres preferem os absorventes internos.

Além disso, mulheres que estão acostumadas a usar absorventes externos na maioria das ocasiões, também podem vir a usar absorventes internos em ocasiões específicas, como para ir à praia, por exemplo.

Naquele fatídico dia, Laura trocou os absorventes internos três vezes: pela manhã, à tarde e à noite, antes de ir a uma festa.

Ao sair da festa, ela foi encontrada por um amigo, desacordada e com uma febre avassaladora.

Durante o atendimento de emergência realizado no hospital local, Laura foi diagnosticada inicialmente como vítima de um ataque cardíaco.

Entretanto, após uma observação mais apurada descobriram a razão de seus problemas de saúde: seu absorvente interno.

De acordo com os médicos, os problemas médicos de Laura eram resultado da Síndrome do choque tóxico (SCT).

Você usa absorvente interno? Então você precisa ler esse artigo!

Para salvar sua vida, os médicos colocaram Laura em estado de coma induzido e, devido a alta inflamação que se alastrou rapidamente por seu corpo, alojando-se em sua perna direita, amputaram seu membro.

Isso mesmo. Um dia comum mudou completamente a vida de Laura Wassen para sempre.

A SCT não é uma novidade. A doença foi inicialmente detectada em 1978 e adicionada ao ranking de doenças da Organização Mundial de Saúde em 1990.

Inicialmente a SCT foi relacionada diretamente ao uso dos absorventes internos de material sintético e também aqueles de alta absorção, devido à quantidade de toxinas usadas para a produção de ambos os produtos.

Hoje em dia, sabe-se que a SCT pode ser contraída também em ambiente hospitalar, devido a alta incidência de bactérias.

Entretanto, apesar dessa evidência, sabe-se que Laura não contraiu a SCT no hospital. O seu caso, foi diferente.

Laura sofreu uma super-proliferação de Staphylococcus aureus, que é uma bactéria natural da biologia feminina, mas que quando existente em demasia pode causar infecções e chegar a uma Síndrome do choque tóxico (SCT).

E o que causou essa super-proliferação bacteriana no corpo de Laura?

O exagero no uso de absorventes internos.

A marca, o tipo e as características dos absorventes internos não importam. O importante é a duração de seu uso. Dependendo desse tempo, você pode se colocar em risco de aumentar a população de Staphylococcus aureus no seu corpo.

A recomendação médica principal para esses casos é que o absorvente interno seja usado por um período máximo de 4h (quatro horas).

É importante ater-se a esse período pois os sintomas não são progressivos, são imediatos.

Subitamente a paciente começa a sentir febre alta, dor de garganta, dor de cabeça, vômitos, olhos avermelhados, diarreia e perda de memória.

Por isso, o atendimento deve ser imediato.

Isso significa que as mulheres devem parar de usar absorventes internos?

Não.

Muitas marcas substituíram as fibras sintéticas que aumentam a quantidade de Staphylococcus aureus no organismo feminino.

E essa troca diminuiu bastante a incidência da doença.

Por conta disso, basta comprar marcas que eliminaram esse tipo de fibra sintética e respeitar o tempo de uso do absorvente interno para evitar quaisquer problemas.

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