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Resultado de nova autópsia de Juliana Marins é revelado; veja detalhes

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, morreu em razão de ferimentos múltiplos provocados por queda de grande altura durante trilha na Indonésia. Segundo o laudo, Juliana morreu entre 1h15 do dia 23 de junho e 1h15 do dia 24.

O acidente foi na manhã do dia 21, e o corpo foi encontrado na noite do dia 24. A jovem estava sozinha no momento da queda, durante um passeio em área de mata.

O caso ainda segue sendo investigado para esclarecer os detalhes finais sobre o que ocorreu no período entre a queda e a localização do corpo.

Juliana Marins — Foto: Reprodução

Juliana Marins — Foto: Reprodução

Causa da morte

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML), elaborado após a chegada do corpo ao Brasil, apontou como causa imediata hemorragia interna decorrente de lesões severas em órgãos vitais, compatíveis com impacto de alta energia. A informação foi revelada pela TV Globo.

O exame feito no Brasil complementa a análise preliminar realizada ainda na Indonésia, que indicava que Juliana faleceu cerca de 20 minutos após a última queda. Vale destacar que o corpo da jovem foi localizado apenas quatro dias após o desaparecimento.

“Período agonal”

Apesar de os danos físicos serem considerados suficientes para provocar a morte em pouco tempo, o relatório pericial menciona a possibilidade de Juliana ter passado por um período de sofrimento físico e mental antes de falecer.

O documento técnico utiliza o termo “período agonal” para descrever esse intervalo de estresse intenso e falência progressiva do organismo.

De acordo com os peritos, os traumas atingiram diversas partes do corpo, como crânio, tórax, abdômen, pelve, membros e coluna, e seriam compatíveis com um único impacto de alta intensidade.

A estimativa de tempo de vida após a última queda varia entre 10 e 15 minutos, período em que, segundo os especialistas, não haveria chance de locomoção nem resposta eficaz da vítima.

Juliana não apresentava desnutrição, uso de substâncias ou fadiga extrema

O exame não identificou sinais de agressão anterior, como luta, contenção ou qualquer forma de violência física. Contudo, foram observadas marcas no corpo que podem ter sido provocadas pelo movimento após a queda, possivelmente devido ao relevo do local em que o acidente aconteceu.

Os peritos também destacaram fatores ambientais que podem ter influenciado o acidente. A exposição ao estresse, o isolamento e as condições da trilha podem ter causado desorientação,dificultando a tomada de decisões por parte de Juliana antes da queda.

Embora o corpo apresentasse ressecamento ocular e algumas lesões musculares, não foram encontrados indícios de desnutrição, uso de substâncias ou fadiga extrema.

A família da jovem questionou se o fato de não ter havido socorro imediato influenciou diretamente no desfecho do caso. Segundo os peritos, o estado do corpo, que chegou ao IML embalsamado, prejudicou a obtenção de dados que permitissem responder com certeza a essa dúvida.

Por que uma nova autópsia foi feita?

A nova autópsia foi solicitada pela família da vítima, representada pela Defensoria Pública da União (DPU), que apontou inconsistências no atestado de óbito emitido pela Embaixada do Brasil em Jacarta.

O documento se baseou em informações da autópsia feita pelas autoridades indonésias, mas não esclareceu com precisão o momento da morte de Juliana.

A principal dúvida gira em torno da possibilidade de omissão de socorro. Imagens de drones de turistas indicam que Juliana poderia ter sobrevivido por mais tempo após a queda durante a trilha.

A família acredita que ela tenha resistido por dias aguardando o resgate – hipótese que não foi confirmada pela necrópsia feita na Indonésia.

A depender dos resultados do novo exame, autoridades brasileiras poderão investigar eventuais responsabilidades civis ou criminais.

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