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Síndrome do Cabelo Impenteável: conheça a anormalidade que atinge crianças

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Não tenho dúvidas de que você já reclamou com sua filha que no cabelo dela não passava um pente!

Independente de serem fios lisos, cacheados ou crespos, todo cabelo embaraça e torna difícil a vida das mães na hora de arrumar sua criança.

Mas, ter o cabelo embolado é bem diferente do assunto que vamos tratar agora: a Síndrome do Cabelo Impenteável é uma anomalia raríssima, que acomete, principalmente, crianças loiras.

O total de diagnósticos da alteração genética não chega a 100 casos no mundo.

A Uncombable Hair Syndrome (em inglês) caracteriza-se pelo crescimento desordenados de fios ásperos, extremamente secos e frágeis; por serem muito fracos, se partem facilmente, e por não respeitarem um ritmo de crescimento, os fios nascem tortos e lentamente, para todas as direções no bulbo capilar.

Essa combinação de sintomas remete ao aspecto da juba do leão.

Síndrome do Cabelo Impenteável

A doença surge na infância e pode durar até a adolescência. Ao longo do crescimento da criança, fios lisos vão crescendo e substituindo o cabelo afetado pela síndrome.

Apesar de ser temporária, essa mutação pode trazer muitos transtornos na vida infantil: as crianças podem ser vítimas de bullying, sofrer para pentear o cabelo e ter dificuldades na construção da autoestima.

E tratar desse tipo de cabelo não é nada fácil! Quem sofre da Síndrome do Cabelo Impenteável precisa de cuidados especiais na hora de lavar e pentear os fios. Veja as recomendações:

  • Deve-se lavar a cabeça apenas uma vez por semana, sem shampoo e com bastante condicionador – isso evita que os cabelos fiquem ainda mais secos e sensibilizados;
  • Não prender com elásticos e evitar penteados muito apertados – como são muito quebradiços, os fios arrebentam ainda mais com o uso de acessórios;
  • Não passar o pente nos cabelos secos, pois pode causar dor na criança;
  • Fazer muita umectação com óleos, para compensar na hidratação.

Além dessas dicas, tem um cuidado mais fundamental: trabalhar a autoestima do seu filho, para que ele aceite a condição e não se deixe influenciar pela opinião alheia. E ter paciência, que a fase ruim logo passa!

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