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Onça que matou caseiro no Pantanal avançou sobre equipe que encontrou o corpo da vítima

Casos de ataques de animais silvestres a seres humanos, embora raros, costumam ganhar grande repercussão por evidenciar os riscos envolvidos na convivência próxima com a natureza.

A onça-pintada, símbolo da fauna brasileira e espécie ameaçada de extinção, é reconhecida por seu comportamento territorialista, principalmente em regiões de preservação ambiental ou de pouca intervenção humana.

No entanto, a expansão humana sobre seus habitats naturais tem aumentado as possibilidades de encontros perigosos como o que ocorreu recentemente em Mato Grosso do Sul.

Na manhã desta terça-feira, uma operação de resgate no pesqueiro Touro Morto, em Aquidauana, acabou se tornando uma situação ainda mais tensa. Jorge Ávalo, caseiro do local, havia sido morto por uma onça-pintada e, ao tentar resgatar seus restos mortais, a equipe enfrentou novo ataque do felino.

Os primeiros a localizar parte do corpo foram o cunhado da vítima, seu irmão e um sargento da Polícia Militar Ambiental (PMA), que encontraram membros do corpo a cerca de 200 metros do ponto inicial do ataque.

Ao retornar com reforços, os agentes perceberam que a onça havia deslocado os restos mortais por mais 50 metros e se mostrava ainda mais agressiva. Quando tentaram recuperar os membros, o felino, cercado e acuado, atacou a equipe, chegando a ferir um dos voluntários com uma patada que rasgou o braço da vítima.

Diante da ameaça iminente, os agentes da PMA dispararam tiros de arma de fogo para conter o animal. O felino fugiu para a mata, e não foi possível confirmar se foi atingido pelos disparos.

Esse episódio dramático alerta para a necessidade de medidas preventivas em regiões onde a presença de grandes predadores é conhecida. Investimentos em educação ambiental, sistemas de alerta e protocolos rigorosos de resgate e manejo da fauna silvestre podem ser fundamentais para evitar novos incidentes.

A coexistência entre humanos e animais selvagens exige respeito às dinâmicas naturais, além de estratégias que minimizem os riscos tanto para as pessoas quanto para as espécies ameaçadas.

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