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Garoto autista de 8 anos estuprado por colega escreve carta emocionante

Na Austrália, um caso de estupro de um garoto autista de 8 anos deixou todos em choque. O menino foi abusado sexualmente durante três semanas na escola por um colega de classe.

De acordo com a família, o abuso ocorria todos os dias e três professores foram avisados pela própria vítima, mas não fizeram nada para resolver.

Tudo só foi descoberto quando ele contou para a mãe que um colega o tinha tocado quando foi ao banheiro.

“Naquela hora, eu não sabia de tudo que tinha ocorrido. Estava em choque. Chamamos a polícia e contamos o que aconteceu. Eu apenas chorava”, afirmou a mãe, que não foi identificada para preservar a identidade do menino, ao jornal Daily Mail.

Para agravar a situação, o diretor do colégio foi insensível com o caso. “Ele disse que meu filho tinha sorte de ser autista porque, dessa forma, ‘não sentiria o impacto do abuso sexual como outra criança’, no entanto, três anos depois, ele ainda sente”, desabafou a mãe.

Após o caso, a mãe trocou o menino de escola. No entanto, em uma ocasião, o conselheiro do colégio ligou para ela e disse que o filho estava querendo cometer suicídio.

Dessa forma, ela preferiu mantê-lo em casa. O garoto escreveu o que sentia uma carta emocionante dirigida a outras crianças que passaram pela mesma situação. Veja o texto abaixo na íntegra:

Meu nome é…
Tenho 10 anos de idade agora e fui abusado sexualmente assim como você. Quando passei por isso, foi chato.

Eu contei para minha professora. Ela não me deu ouvidos. Eu contei para minha mãe e fomos para o conselho.

Tentei me machucar, odiei isso. Eles fizeram com que eu mudasse de escola, mas eu queria ficar lá. No entanto, o garoto que fez isso comigo ficou.

Sinto muito que estejam tristes. Passei por sentimentos como os seus.

O diretor disse que eu tenho sorte de ter autismo porque não sentiria o que uma pessoa normal sente, mas não me sinto sortudo.

Muito triste.”

O garoto está tendo consultas frequentes com psicólogos e psiquiatras para tratar do abuso.

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