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Pai diz que filho ‘não se alimenta’ após ser estuprado dentro de clube em SP

Suspeito teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande.

O pai do garoto de 13 anos, vítima de estrupo no box do banheiro de um clube de santos no litoral de São Paulo, conversou com o G1, na manhã desta segunda-feira (4), e disse que seu filho parou de se alimentar.

O suspeito, um assistente técnico de 52 anos, foi preso em flagrante por estupro de vulnerável. Após a audiência de custódia,  o suspeito teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande.

Pai diz que filho ‘não se alimenta’ após ser estuprado dentro de clube em SP

Segundo informações do pai, a situação da criança é bastante preocupante. “Ele não se alimenta, fica de canto, não quer saber de nada e não quer nem ir para a escola”, diz o pai, que prefere não se identificar.

Ele afirma que a criança e o suspeito não se conheciam, e completa que aquela era a segunda aula do filho na piscina do clube.

Após a demora de seu filho, que saiu da piscina do Sesc Santos na noite do dia 31, onde estavam, para ir ao banheiro, sua primeira reação foi procurá-lo. “Jamais ia imaginar aquilo. Jamais”, lembra.

Ele foi até o espaço onde ficam os chuveiros e chamou o filho – que não respondeu. Como os pertences do garoto estavam no local, ele resolveu bater em todas as portas. “Ele [suspeito] viu que não tinha mais jeito e

Assim que viu o homem e seu filho dentro do box, o pai agiu de forma consciente e acionou a polícia. “Eu conheço muito bem o meu filho. Eu acompanho ele na escola. Tudo o que a defesa alega não cola. Não tem explicação um adulto ficar preso no box com um menor. O que ele [suspeito] vai argumentar?”, questiona.

Segundo apurado pelo G1, a criança teria dito ao pai que esqueceu a carteira do clube no box do banheiro. Quando foi buscar, o homem já estava ocupando o local.

Quando o garoto pediu para pegar o documento, o homem o puxou para dentro, tirou a sunga e disse para o menino fazer sexo oral nele, segundo consta no relato à polícia.

Quando o pai chegou chamando pelo garoto, o suspeito teria fechado a boca do menor, para que não fosse descoberto.

O advogado de defesa, Stephan Cincinato, afirmou que o suspeito nega as acusações de que tenha puxado o menino para dentro do box. Ele afirma, também, que seu cliente está com medo de retaliações devido às proporções do caso.

De acordo com a assessoria do Sesc Santos, o homem foi descredenciado e não pode mais frequentar nenhuma unidade do SescSP.

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