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Onicofagia: Compulsão em roer unhas é sinal de alerta!

Roer a unha pode parecer normal. Mas muitos desconhecem os danos que pode causar à saúde se isso se tornar um hábito compulsivo. É a chamada onicofagia, que atinge homens e mulheres de todas as idades, sendo mais comum em crianças e adolescentes.

Para a psicóloga clínica de São Paulo Marina Genova, isso não é considerado um distúrbio, mas um sintoma de que algo não está bem. “Na psicologia é dito como um fenômeno subjetivo, que podem ser pensamentos, comportamentos, um sinal de que alguma coisa possa estar causando muito sofrimento, ansiedade e angústia”, explica.

A compulsão em roer unhas, conhecida como onicofagia, é um comportamento comum que pode estar relacionado a vários fatores psicológicos e emocionais.

Aqui estão alguns fundamentos que ajudam a entender essa compulsão:

Ansiedade e Estresse: Muitas pessoas roem as unhas como uma forma de lidar com a ansiedade ou o estresse. O ato pode oferecer uma sensação temporária de alívio.

Hábito: Para alguns, roer as unhas se torna um hábito que é difícil de quebrar, muitas vezes sem que a pessoa perceba que está fazendo isso.

Tédio ou Foco: Pode ocorrer em momentos de inatividade, quando a pessoa está entediada ou distraída, funcionando como uma forma de ocupar as mãos.

Imitação: Algumas pessoas podem começar a roer as unhas ao observar outros fazendo isso, especialmente durante a infância.

Questões Emocionais: Sentimentos de insegurança, baixa autoestima ou outros problemas emocionais podem levar a esse comportamento como uma forma de auto-sabotagem.

O controle sobre a onicofagia pode ser difícil devido à natureza automática do comportamento e à associação com emoções negativas.

Muitas vezes, a conscientização do ato e a identificação de gatilhos emocionais podem ajudar a reduzi-lo. Se a compulsão for severa, procurar a ajuda de um profissional de saúde mental pode ser uma boa opção.

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